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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Todos

Nossos companheiros expedicionários... Esquecê-los? Jamais!


"Não vês que somos viajantes?
E tu me perguntas:
Que é viajar?
Eu respondo com uma palavra: é avançar!
Experimentais isto em ti
Que nunca te satisfaças com aquilo que és
Para que sejas um dia aquilo que ainda não és.
Avança sempre! Não fiques parado no caminho."

          Santo Agostinho



Por: Izabel Pariz

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Quanto custa?

Uma das perguntas que mais nos fazem é aquela clássica: afinal, "quanto custou"?

Bom, vamos lá então: não vou colocar um valor X, mas vou colocar uma média de quanto gastaríamos e quanto realmente gastamos por dia no final das contas.

Inicialmente, pelos planos mais antigos, pretendíamos ficar fora durante uns 30 dias pelo menos. Mas ao fazermos todo o planejamento da rota, vimos que seria melhor calcularmos tudo para 36 dias (como descrito no adesivo: dia 26/12 a 30/01. Acabamos ficando 37, somando o dia em que saímos da cidade até o da chegada. Planejar é importantíssimo, alterações são previsíveis e conseguimos atingir o que foi previsto, somando apenas um dia a mais que ficamos em Foz do Iguaçu.

Planejamos durante os 36 dias gastar até 400 reais por dia. Se ultrapassássemos os 400, compensávamos depois economizando mais. Bom, nessa brincadeira toda, do valor de até 400 reais multiplicados por 36 (dias), gastamos uns 5% a mais. E isso porque na verdade, acabamos comprando souvenirs para nós mesmos, família e amigos, roupas e outras coisas mais.

Vale a pena o gasto? Vale mais do que você pensa. "Encher a bagagem" da vida não tem preço!


Hailton apreciando o Glaciar Perito Moreno



Por: Izabel Pariz

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Algumas lições aprendidas

Planejar um roteiro para uma viagem longa como a nossa é de suma importância. Há quem prefere não planejar muito, deixar rolar e claro que isso também tem seus encantos. Mas se quiser se organizar melhor, principalmente no quesito "dinheiro", você precisa de uma rota traçada e de um bom planejamento. Todo o santo dia anotávamos todas as despesas, quilometragem, hotéis, endereços, horários, tudo.


Mapa dos primeiros dias

Claro que, apesar da precisão do roteiro e depois de muitos estudos para chegar a um plano, passamos por algumas intempéries. Imprevistos podem acontecer e você precisa estar preparado para os acasos. E a viagem não teria tanta graça sem eles, pois são desafios. Mesmo assim, deixamos aqui algumas lições aprendidas. Com os erros é que aprendemos e que podemos galgar os degraus do sucesso.

- Planejar distância menor
Houve dias em que só rodávamos o dia todo as estradas para chegar a uma cidade e só dormir. Era por causa do tempo limitado que tínhamos para desfrutar dos lugares do mapa que realmente queríamos parar por uns dias e conhecer melhor. 

Então, para não haver um cansaço muito grande de quem dirige e outros problemas que possam existir (mecânicos, por exemplo), o recomendado seria viajar no máximo uns 600 km de distância em um dia. Pois assim, quando for necessário procurar hospedagem, não ficará tão exausto e terá mais tempo até para mais coisas (como por exemplo, procurar um lugar para fazer um lanche ou jantar).

- Não reservar hotel
Nós reservamos apenas 6 hotéis ao todo pelo menos um mês antes da viagem. Ainda bem! Na verdade, nem era tão necessário assim fazer reserva. Não tivemos grandes dificuldades em encontrar hospedagens. Sempre que parávamos em uma cidade, conseguíamos hotéis disponíveis, mesmo sendo janeiro. E se tiver receio, leve um notebook ou um celular com internet. 

Sempre conseguíamos parar em algum posto ou uma lanchonete que tinha wi-fi grátis. Vários hotéis também tinham. Por exemplo, do hotel mesmo você já reserva outro. Você consegue hospedagem um dia antes ou até no mesmo dia pela internet. Nós sempre usávamos o site Booking para isso, não tem erro, é garantido. O problema em reservar hotel com muita antecedência é o fato de você não conseguir chegar no dia certo (aconteceu conosco) e perder a reserva, tendo que pagar mesmo sem se hospedar. Há ofertas de cancelamento grátis, mas exigem um prazo para isso, então pode-se correr um risco de todas as formas.

- Explicar código de ultrapassagem
É importante comunicar ao comboio as particularidades de outros países. No Brasil, para dar passagem ao outro motorista, usamos a seta à nossa direita. Na Argentina, é o contrário. 

- Abastecer no dia anterior
Para que não haja atrasos e que possa chegar nos lugares com mais folga, o ideal é abastecer no dia anterior e sair cedo. Essa é a rotina de expedicionário, mas havia dias em que estávamos super cansados e nem sempre conseguíamos seguir essa regra. Normal!

- Mais adesivos
Fizemos alguns adesivos para trocar com outros viajantes e principalmente colar nos lugares. Mas nos arrependemos de não termos feito mais. Passávamos em postos, lanchonetes, lojas e até hotéis cheios de adesivos de outras expedições e queríamos ter mais para deixar nossa impressão em todos. Na próxima vez, faremos também mais adesivos menores.

- Levar nossa própria água mineral
Se puder, se tiver espaço, leve garrafas daquelas enormes. Sentimos falta da nossa água que tem melhor qualidade e é barata. Lá fora, a água é bem cara!

- Leve dólar
Bem melhor se trocar bastante real por dólar no Brasil mesmo. O câmbio na Argentina e Chile valoriza bem essa moeda e é aceita praticamente em todos os lugares. Não fique com muitos reais para cambiar depois nesses países, não caia nessa! Você terá dificuldade em encontrar lugares para essa troca, somente em cidades turísticas maiores e mais comerciais. E mesmo assim, vai ficar mais desvalorizado quando trocar pela moeda local. Leve mais dólar que real. Há vários lugares que aceitam cartão de crédito e é bom que tenha um bom limite. Mas não deixe de levar uma quantidade maior de dinheiro em espécie, com certeza vai precisar!


Por enquanto deixo aqui algumas das lições. Espero que sejam úteis para todos.



Texto: Izabel

quinta-feira, 28 de março de 2013

Balanço geral da viatura durante a expedição

Dessa vez essa postagem está mais na linguagem dos "mecânicos" de plantão:







Poucos defeitos na viatura durante os ~15.000Km até Ushuaia. Compartilho com vocês a experiência, o que foi revisado, o que valeu a pena ter feito e coisas simples a se verificar em casa que podem evitar grande problemas.

Caixa de transferência: detalhei nos posts anteriores (Forum 4x4) que existia vazamento. Ela foi montada com cautela e uma camada de silicone junto ao ressalto do retentor do eixo (um contorno externo). Resolveu 100%. Foi e voltou e está tudo absolutamente seco.  
Além disso, a caixa tem a relação de alta em 1:2. Foi excelente o desempenho nas longas retas patagônicas. Andando a 100Km/h o consumo foi bastante satisfatório. Resolvi trocar a embreagem antes de me aventurar. Isso se mostrou muito prudente, pois conforme posts detalhados anteriores a embreagem ia furar no garfo.

Faróis auxiliares: foram utilizados em duas oportunidades. Por atrasos, pegamos estrada no escuro e valeu o investimento.

Suspensão OME: simplesmente salvou minha vida... Em uma situação de perigo no rípio, o carro balançou com vento e buracos ao mesmo tempo, saiu do trilho, torceu e quando voltou a suspensão nem sequer continuou o balanço. Se fosse a original eu imagino que ia tombar...
Dois estepes foi peso extra. Não furamos nenhum pneu. O compressor de ar serviu para ajudar um argentino em apuros e só. Calibrei 33 libras, viajei por 37 dias e todos os pneus apresentavam 31 libras no retorno (já em casa).
*Os BF Goodrich são excelentes investimentos. Pouco desgaste e muita segurança. Quando cheguei, alguns amigos perguntaram se eu tinha trocado os pneus (no visual ainda estão zerados).

Galões de combustível: são necessários em poucos trechos. Se conseguir uma autonomia de 800Km pode seguir sem eles...

Sensor de nível: não deixe de instalar. O meu apitou um pequeno vazamento prontamente corrigido de forma simples. Foi cortada a ponta da mangueira e refeito o encaixe no radiador.
Se estivesse sem o sensor poderia ter um grave defeito (e caro) em terras estrangeiras...  

Inversor de energia: muito utilizado... vale a pena o investimento.

Macaco inflável: não utilizei ... ainda bem! Levarei sempre com esta finalidade! rsrsrrs


Defeitos ou problemas mecânicos que tive na viatura:

1) Soltou o cotovelo da turbina. Foi só recolocar no lugar e apertar mais a abraçadeira.

2) Perdi metade da antena do PX na ventania. A capa de estepe secundário que foi no bagageiro teve que ser amarrada com gomas para não voar. É muito vento... o consumo cai de 10/L para perto de 7 a 8 Km/L em determinadas situações. A autonomia cai e tem que ficar atento aos abastecimentos.

3) A correia do alternador começou a mascar pela borda de se enrolou no eixo do acoplamento viscoso. Tive sorte de acontecer com o carro parado enquanto aquecia ligado, já em Ushuaia. Colocada reserva sem maiores problemas.

4) Furo na mangueira (fininha) de retorno de água para o radiador. Alertado pelo WatchDog, foi reparada prontamente.

5) Folga na direção: Apareceu novamente a folga, que no meu caso, parece ser sempre no aperto do braço pitman. Não pára o carro na viagem mas atrapalha um pouco. Agora com tempo vou levar novamente no alinhador e tentar resolver definitivamente. Acho que colocar uma arruela de pressão antes da porca vai evitar futuros aborrecimentos...

6) Pequenos detalhes que importunaram: Quebra-sol, forro da porta, pino da fechadura, som e luz de cortesia... 
O carro chacoalha tanto nas costelas que tive que reapertar alguns parafusos no retorno para casa. O forro da porta quebrou um plug plástico e o pina da fechadura ficava vibrando fazendo barulho de chocalho. O som parou de funcionar. Na verdade funcionava, mas o plug de saída de áudio para as caixas se soltou. Foi só conectar novamente. O quebra-sol ficava descendo sozinho. Tirei e fiz uma gambi "embuchando" o eixinho de metal... rsrsrrsrs
Por fim, a luz de cortesia começou a acender como se a porta estivesse aberta. Aconteceu que com o "balançar" das costelas o fio do plug ficou raspando na carcaça até desencapar e inverteu o terra. Uma fita isolante e pronto.
Tentei amarrar com presilhas plásticas todos os fios e mangueiras, o máximo possível para evitar este tipo de desgaste. Imaginem com tudo "original"... problemas na certa.
*Vibra tanto os carros que é "normal" encontrar carros sem as lentes das lanternas pela estrada...



Fotos do problema com a correia e mangueira:





No mais foi só acelerar e curtir a paisagem...




Para as próximas viagens, a viatura está pronta.

Falta uma barraca de teto ... ainda chegaremos lá!




Texto: Hailton Jr.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

35° ao 37° dias de viagem: Brasil - voltando para casa

35° dia: Curitiba - Brasil

Depois de fazermos as compras no Paraguai pela manhã, no dia 28/01, pegamos estrada para ir para casa. Finalmente (felizmente ou não rsrs) era tempo de voltar para nosso aconchego. Nossa próxima parada: Curitiba - PR.

Mas antes, para não ficarmos mortos de cansaço, procuramos hotéis pelo GPS. Encontramos um. Mas fomos comer em uma lanchonete primeiro, já famintos. Passamos aquela noite em Curitiba para pegar a estrada pela manhã mesmo.



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36° dia: em direção à nossa terrinha - Brasil 

Saímos do hotel no dia 29/01 por volta das 10 horas da manhã. Rodamos uns 400 km até Guarujá. Preferimos fazer essa rota na volta, passando pelo litoral, para sair do trânsito de São Paulo. Paramos na estrada pra despedirmos de nossos companheiros e novos amigos também: João e Roberta, do LR vermelho. 


Um japa depois da viagem. João e Roberta conosco - foto de iPhone  (mais antiga)- desculpem o fotógrafo! rsrs

"João e Roberta, passamos por ótimos momentos e momentos de aperto também!!!! Bom demais ter conhecido vocês, foram nossos companheiros desde o início da viagem (em Registro - SP) até o fim (Guarujá - SP). Grande abraço, muita sorte e nos encontramos mais por aí!"


Foto de iPhone

Depois, seguimos viagem até nossa casa. Mas sair de Guarujá à tardinha até chegar em Timóteo não foi fácil não. Foi muito puxado! Mas decidimos ir direto. 



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37° e último dia: Timóteo - Brasil - nosso lar

Chegamos em Timóteo, MG, às 5 da manhã, no dia 31/01. Pegamos muita chuva e neblina na estrada. Acho que só vamos nos recuperar totalmente dessa expedição depois de uma semana.


Foto de iPhone

Ganhei uma bela dor no braço que perdura por dias...rsrs... também tentei não cochilar na volta, mas é impossível, o cansaço é maior! O Júnior está mais inteiro que eu! rsrsrs... e nosso jipe, sem comentários!! Esse foi valente!

Aprendemos várias lições que cada um leva para si. Algumas lições e dicas colocaremos aqui no blog em postagens futuras. 

E enfim, há outras jóias que sempre ficarão guardadas com a gente: a amizade que se conquista, o apoio que se dá e se recebe em meio às dificuldades e aprender a lidar com as particularidades de cada um.

Obrigada por fazerem parte dessa história durante toda a aventura na estrada: Moura, Roberta, Josely, Cláudio, Fernando, Alex, Mili, Juca e Ludmila, nossos companheiros do comboio da expedição. Agradecimentos aos amigos (landeiros ou não) e familiares que nos apoiaram também... impossível citar todos! Mas eles sabem quem são.

A gente acaba deixando coisas pequenas para trás e se depara com a imensidão desse mundo. Depois a gente logo percebe que essas coisas pequenas são mesmo minúsculas, microscópicas, nunca poderão lhe atingir, basta buscar outros horizontes, ser maior. Abrir a cabeça para outras culturas, outras formas de viver e para a natureza ali presente, lhe faz crescer dentro de si... lhe faz abrir a mente.



Por: Izabel

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Do 31º ao 34º dias: Argentina e Brasil

31º dia: Córdoba - Argentina

No dia 25/01/2013, saímos de Mendoza e partimos para Córdoba, só para passar a noite. Ouvimos falar que lá é bonito, mas não vimos nada demais na cidade. Acredito que nos arredores sim. 

Mas, no caminho para Córdoba, fomos presenteados pela beleza das montanhas e da vista do alto. Subimos 2.250 metros de altura. Para que imagine a altura de lá, subimos até as nuvens. Passamos entre elas. 




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32º dia: Resistencia - Argentina

No dia 26/01, saímos cedo de Córdoba. Passamos por Corrientes, cidade vizinha bem mais bonita. Foi um dia longo e cansativo de viagem.

Quando chegamos em Resistencia, nos decepcionamos um pouco rsrsrsrs... o caminho era bonito, mas a cidade não tem nada de belo. Voltando à memória, Resistencia (sem acento mesmo) foi a cidade em que acabou a luz quando a seleção brasileira foi jogar lá no ano passado... rsrsrs....

Ficamos lá só pra passar a noite. O dia seguinte seria muito melhor.



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33º e 34º dias: Foz do Iguaçu - Brasil


Finalmente, no dia 27/01, entramos em nosso país. Passamos pela aduana pra carimbar passaporte, mas depois ficamos sabendo que não era necessário.

Jantamos, chegamos no hotel e fomos descansar para a maratona do outro dia.

No dia seguinte, pela manhã, fomos conhecer uma das 7 maravilhas do mundo: as Cataratas do Iguaçu. Mas fomos com nossos jipes. Recomendaram-nos fazer o passeio de barco e a trilha Macuco, mas como estávamos esgotados, preferimos ir até as trilhas mais próximas mesmo. 


Todos felizes em poder beber água brasileira, depois de mais de 1 mês kkkkkkk - dentro do ônibus que leva às Cataratas do Iguaçu







Quatis entre turistas


Queríamos entrar no Paraguai naquela noite, mas ficamos sabendo que todas as lojas fecham às 16 horas. Daí combinamos com o motorista de uma van, Paulo, de entrar novamente na Argentina (Puerto Iguazú) para algumas comprinhas em um free shop. É muito melhor pagar um motorista para lhe levar lá pois é menos problemático para passar pela aduana (ele recomendou só a identidade). Combinamos também com ele de nos levar ao Paraguai na manhã do dia seguinte.

Acordamos cedinho e fomos ao Paraguai para fazer algumas compras. Isso quer dizer que podemos (quem sabe) acrescentar mais um país em nossa lista rsrsrsrs... apesar de só passarmos pelas lojas.

E então, ao meio-dia, pegamos estrada novamente. Nosso caminho para casa.



Por: Izabel
Editado por: Hailton Jr.


segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Do 27º ao 30º dias: Chile e Argentina

27º dia: Santiago - Chile


Na manhã do dia 21/01, ainda estávamos em Pucón. Lá mesmo nos despedimos de Josy, Cláudio e o neto Fernando. Eles nos acompanharam durante a expedição, mas de Pucón tomariam rumo ao Peru. 

Boa viagem, Josy, Cláudio e Fernando!!! Que aproveitem bastante o percurso até Peru! Legal demais ter conhecido vocês!!!

Depois saímos de Pucón para pegar estrada até Santiago do Chile. Lá seria só uma passagem. Não é nossa intenção fazer tour por cidade grande. A proposta é outra desde o começo.

Íamos até Chillán, mas conseguimos estender a viagem. Foi a melhor coisa que fizemos, saberão o porquê depois.

Chegando lá, fomos direto procurar o hotel. Mas lá é capital, cidade grande, tumultuada. O centrão se parece muito com Belo Horizonte, pelas ruas arborizadas, arquitetura barroca e suas subidas e descidas.

Tentando chegar ao hotel - foto de iPhone
Santiago é muito poluída e caótica. Ficamos lá só pra passar a noite mesmo.




Por: Izabel
Editado por: Hailton Jr.



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28º dia: Paso Los Libertadores - Argentina


Dia 22/01. Ficamos presos na estrada para subir os caracóis (Passo Libertadores entre Santiago e Mendoza), e a estrada fica fechada de 12 em 12h.

De dia, descem os carros da Argentina para o Chile e após as 20h sobem os carros do Chile para Argentina.


Foto de iPhone
Foto de iPhone
Momentos da fila kilométrica - fotos de iPhone

Chegamos na ruta lá pelas 14h e ficamos esperando dar 20h (Soda limonada). Para piorar, acabamos de subir (a estrada é insana...), passamos a aduana e logo a frente a polícia mandou todos encostarem. Havia caído uma barreira (coisa que descobrimos ser comum nesta época ali) e ficamos parados até 7h da manhã do dia seguinte.

Montamos a barraca, inflamos o colchão, nos enfiamos nos sacos de dormir... mas o frio era bravo. De manhã, perto das 7h, o guarda me informou que faziam 5 graus positivos naquele momento (e já tinha sol).

Fato positivo foi encontrarmos com duas equipes que correram o Dakar2013. Uma equipe de pickup Argentina com uma DodgeRAM fantástica e um caminhão gigante da equipe da Espanha... sem base os equipamentos e a estrutura da equipe espanhola!


Foto de iPhone
Foto de GoPro
Foto de GoPro
Fotos de iPhone

Quem não conhece, a famosa estrada é essa:

Assim, fizemos a travessia da Cordilheira dos Andes de carro a mais de 4.000 metros de altitude e passamos em um túnel por baixo do pico Aconcágua, o mais alto das Américas.


Momento em que estava a mais de 3000 metros de altura no GPS - foto de iPhone
Foto de iPhone
Por: Hailton Jr.

Izabel completando: "nesse dia, nem banho tomamos, impossível! Hotel lotado! Pelo menos conseguimos jantar alguma coisa."


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29º e 30º dias: Mendoza - Argentina



João, Roberta, Júnior e eu chegamos em Mendoza, terra das vinícolas, no dia 23/01/2013. Ficamos duas noites.

No mesmo dia da chegada, já à noite, conhecemos pessoalmente o jipeiro argentino Pablo Toto Peña, amigo de João, que é de um grupo de LR na internet. 


Júnior, Pablo, João e Ariel
As Land's de todos
Fonte do parque em Mendoza - Roberta e Izabel

Foi muito bacana. Ele nos levou a um parque da cidade para um piquenique com seus familiares durante um concerto musical. O parque estava lotado! Tudo muito bem organizado, as pessoas lá vão com suas famílias, levam suas mesinhas e cadeirinhas, lanches, espalham pela grama e cada um na sua. Ninguém incomoda ninguém. Pablo, esposa e familiares foram muito simpáticos com a gente. Gracias, Pablo!

O dia seguinte era dia de visitar vinícolas. Fomos só em uma, apesar de haver várias em Mendoza: Bodega López. Aprendemos sobre o processo de fabricação de vinhos com a guia Rocío. Esse foi um dia pra descansar da estrada!


Bodega López - foto de iPhone

Foto de iPhone

Foto de iPhone
Foto de iPhone


Por: Izabel

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Do 23º ao 26º dia - Argentina e Chile

23º e 24º dias:  Bariloche - Argentina

Foto - câmera Toninho

Não podemos deixar de citar o encontro com brasileiros de BH, Toninho e sua esposa, que também são jipeiros. Nós os conhecemos em Puerto Varas, depois de deixarmos o hotel (post anterior). Deixo aqui a foto com eles. Gente, eu não engordei, viu? rsrs... as roupas de inverno nos deixam enormes!





 


Para ir a Barilo, assim chamada pelos argentinos, passamos pelas aduanas novamente para entrar em Argentina. Mas antes da entrada, no caminho, avistamos o vulcão Osorno.

Ao fundo, o vulcão Osorno - Chile

Chegamos lá no dia 17/01/2013, e claro, em pleno verão, Barilo está sem neve mesmo. Fez calor, jeito de cidade litorânea. As montanhas estavam acinzentadas no lugar da neve. 

Se for para Bariloche, recomendo não se hospedar no centro ou proximidades. Muito agitada, muita gente, muito barulho. Fique em Villa La Angostura, super charmosa e mais calma. Ou vá para Cerro Catedral, que é onde tem o maior centro de esqui da América do Sul. Lindo lugar e bem tranqüilo, bom para descansar. Cada pousada mais bonita que a outra e com preço bom.
Fizemos passeios no teleférico para chegar ao topo da montanha. Foi a segunda vez nessa viagem. Tínhamos andado num teleférico no Glaciar de Ushuaia. Aí embaixo, só faltou foto do Alex e família:

Nós dentro do teleférico
João e Roberta
Fernando, Josy e Cláudio
Uma raposa no Cerro Catedral com um pouco de medo dos turistas
Alto de Bariloche



Há um lago em Bariloche, onde os argentinos e turistas curtem uma "prainha", mas sem areia e com muita pedra. Ficamos um bocado lá.


Foto de iPhone




O câmbio no centro de Bariloche está bom, mas não em casas de câmbio. Procure algumas lojas, pois a troca é mais vantajosa em qualquer moeda. E compre chocolates de Bariloche! Deliciosos! Recomendo Rapa Nui.




 



 
No dia 19/01, estávamos de saída para Pucón, mas antes, fomos nos despedir de Alex e sua família, de Brasília, que foi um de nossos companheiros nessa expedição. Ele estava retornando para casa, passando pelo sul do Brasil, pois tinha prazo para voltar. 

Alex, Mili, Ludmila e Juca, foi um prazer conhecer vocês! Espero que nos encontremos mais!!!


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25º e 26º dias: Pucón - Chile


Saindo de Barilo, dia 19/01, passamos por mais duas aduanas para entrar no Chile. Foi estressante. Também tinha detector de metais, tendo que passar toda a bagagem. Desde a própria aduana, já no Chile, avistávamos o vulcão Lanin. No chão, cinzas por toda a parte.


Vulcão Lanin


Que linda vista tínhamos pelo caminho até Pucón, bela cidade pra se visitar! Ficamos com vontade de voltar...


Chegando lá, observamos que haviam muita gente de fora também. Tudo muito charmoso, construções de madeira por toda parte. Muitas atividades e turismo pra se fazer por lá. Belos lagos!!! 

No centro de Pucón, Júnior, Cláudio e eu compramos um pacote na agência pra subir a pé o vulcão Villarrica no dia seguinte. O vulcão está em atividade e só poderíamos subir se a fumaça não estivesse muito baixa, que é tóxica. Fomos cedinho para a agência, mas para a nossa tristeza, havia muita fumaça logo de manhã e não pudemos subir. Recebemos nosso dinheiro de volta.

Mas não nos demos por satisfeitos. Todos nós (os três jipes) fomos para a base do vulcão que fica no parque de lá. Vimos o vulcão bem de perto.

Vulcão Villarrica
Foto de Iphone

À tardinha, fomos a um lago próximo pra relaxar e tomar algo pra refrescar. Estava lotado pelos banhistas!

Na cidade, há avisos por todas as partes:

Placas indicando caminhas de evacuação em caso de erupção vulcânica - foto de iPhone
Foto de iPhone
Na cidade, há uma espécie de semáforo que indica como está o vulcão naquele dia.


Aproveitamos todo o dia 20/01. Saímos de Pucón no dia 21/01 pela manhã em direção a Santiago, capital chilena.



Por: Izabel