Nossos companheiros expedicionários... Esquecê-los? Jamais!
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segunda-feira, 27 de maio de 2013
quinta-feira, 16 de maio de 2013
quinta-feira, 2 de maio de 2013
Quanto custa?
Uma das perguntas que mais nos fazem é aquela clássica: afinal, "quanto custou"?
Bom, vamos lá então: não vou colocar um valor X, mas vou colocar uma média de quanto gastaríamos e quanto realmente gastamos por dia no final das contas.
Inicialmente, pelos planos mais antigos, pretendíamos ficar fora durante uns 30 dias pelo menos. Mas ao fazermos todo o planejamento da rota, vimos que seria melhor calcularmos tudo para 36 dias (como descrito no adesivo: dia 26/12 a 30/01. Acabamos ficando 37, somando o dia em que saímos da cidade até o da chegada. Planejar é importantíssimo, alterações são previsíveis e conseguimos atingir o que foi previsto, somando apenas um dia a mais que ficamos em Foz do Iguaçu.
Planejamos durante os 36 dias gastar até 400 reais por dia. Se ultrapassássemos os 400, compensávamos depois economizando mais. Bom, nessa brincadeira toda, do valor de até 400 reais multiplicados por 36 (dias), gastamos uns 5% a mais. E isso porque na verdade, acabamos comprando souvenirs para nós mesmos, família e amigos, roupas e outras coisas mais.
Vale a pena o gasto? Vale mais do que você pensa. "Encher a bagagem" da vida não tem preço!
Hailton apreciando o Glaciar Perito Moreno |
Por: Izabel Pariz
segunda-feira, 15 de abril de 2013
Algumas lições aprendidas
Planejar um roteiro para uma viagem longa como a nossa é de suma importância. Há quem prefere não planejar muito, deixar rolar e claro que isso também tem seus encantos. Mas se quiser se organizar melhor, principalmente no quesito "dinheiro", você precisa de uma rota traçada e de um bom planejamento. Todo o santo dia anotávamos todas as despesas, quilometragem, hotéis, endereços, horários, tudo.
Mapa dos primeiros dias |
Claro que, apesar da precisão do roteiro e depois de muitos estudos para chegar a um plano, passamos por algumas intempéries. Imprevistos podem acontecer e você precisa estar preparado para os acasos. E a viagem não teria tanta graça sem eles, pois são desafios. Mesmo assim, deixamos aqui algumas lições aprendidas. Com os erros é que aprendemos e que podemos galgar os degraus do sucesso.
- Planejar distância menor
Houve dias em que só rodávamos o dia todo as estradas para chegar a uma cidade e só dormir. Era por causa do tempo limitado que tínhamos para desfrutar dos lugares do mapa que realmente queríamos parar por uns dias e conhecer melhor.
Então, para não haver um cansaço muito grande de quem dirige e outros problemas que possam existir (mecânicos, por exemplo), o recomendado seria viajar no máximo uns 600 km de distância em um dia. Pois assim, quando for necessário procurar hospedagem, não ficará tão exausto e terá mais tempo até para mais coisas (como por exemplo, procurar um lugar para fazer um lanche ou jantar).
- Não reservar hotel
Nós reservamos apenas 6 hotéis ao todo pelo menos um mês antes da viagem. Ainda bem! Na verdade, nem era tão necessário assim fazer reserva. Não tivemos grandes dificuldades em encontrar hospedagens. Sempre que parávamos em uma cidade, conseguíamos hotéis disponíveis, mesmo sendo janeiro. E se tiver receio, leve um notebook ou um celular com internet.
Sempre conseguíamos parar em algum posto ou uma lanchonete que tinha wi-fi grátis. Vários hotéis também tinham. Por exemplo, do hotel mesmo você já reserva outro. Você consegue hospedagem um dia antes ou até no mesmo dia pela internet. Nós sempre usávamos o site Booking para isso, não tem erro, é garantido. O problema em reservar hotel com muita antecedência é o fato de você não conseguir chegar no dia certo (aconteceu conosco) e perder a reserva, tendo que pagar mesmo sem se hospedar. Há ofertas de cancelamento grátis, mas exigem um prazo para isso, então pode-se correr um risco de todas as formas.
- Explicar código de ultrapassagem
É importante comunicar ao comboio as particularidades de outros países. No Brasil, para dar passagem ao outro motorista, usamos a seta à nossa direita. Na Argentina, é o contrário.
- Abastecer no dia anterior
Para que não haja atrasos e que possa chegar nos lugares com mais folga, o ideal é abastecer no dia anterior e sair cedo. Essa é a rotina de expedicionário, mas havia dias em que estávamos super cansados e nem sempre conseguíamos seguir essa regra. Normal!
- Mais adesivos
Fizemos alguns adesivos para trocar com outros viajantes e principalmente colar nos lugares. Mas nos arrependemos de não termos feito mais. Passávamos em postos, lanchonetes, lojas e até hotéis cheios de adesivos de outras expedições e queríamos ter mais para deixar nossa impressão em todos. Na próxima vez, faremos também mais adesivos menores.
- Levar nossa própria água mineral
Se puder, se tiver espaço, leve garrafas daquelas enormes. Sentimos falta da nossa água que tem melhor qualidade e é barata. Lá fora, a água é bem cara!
- Leve dólar
Bem melhor se trocar bastante real por dólar no Brasil mesmo. O câmbio na Argentina e Chile valoriza bem essa moeda e é aceita praticamente em todos os lugares. Não fique com muitos reais para cambiar depois nesses países, não caia nessa! Você terá dificuldade em encontrar lugares para essa troca, somente em cidades turísticas maiores e mais comerciais. E mesmo assim, vai ficar mais desvalorizado quando trocar pela moeda local. Leve mais dólar que real. Há vários lugares que aceitam cartão de crédito e é bom que tenha um bom limite. Mas não deixe de levar uma quantidade maior de dinheiro em espécie, com certeza vai precisar!
Por enquanto deixo aqui algumas das lições. Espero que sejam úteis para todos.
Texto: Izabel
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