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quinta-feira, 2 de maio de 2013

Quanto custa?

Uma das perguntas que mais nos fazem é aquela clássica: afinal, "quanto custou"?

Bom, vamos lá então: não vou colocar um valor X, mas vou colocar uma média de quanto gastaríamos e quanto realmente gastamos por dia no final das contas.

Inicialmente, pelos planos mais antigos, pretendíamos ficar fora durante uns 30 dias pelo menos. Mas ao fazermos todo o planejamento da rota, vimos que seria melhor calcularmos tudo para 36 dias (como descrito no adesivo: dia 26/12 a 30/01. Acabamos ficando 37, somando o dia em que saímos da cidade até o da chegada. Planejar é importantíssimo, alterações são previsíveis e conseguimos atingir o que foi previsto, somando apenas um dia a mais que ficamos em Foz do Iguaçu.

Planejamos durante os 36 dias gastar até 400 reais por dia. Se ultrapassássemos os 400, compensávamos depois economizando mais. Bom, nessa brincadeira toda, do valor de até 400 reais multiplicados por 36 (dias), gastamos uns 5% a mais. E isso porque na verdade, acabamos comprando souvenirs para nós mesmos, família e amigos, roupas e outras coisas mais.

Vale a pena o gasto? Vale mais do que você pensa. "Encher a bagagem" da vida não tem preço!


Hailton apreciando o Glaciar Perito Moreno



Por: Izabel Pariz

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Do 31º ao 34º dias: Argentina e Brasil

31º dia: Córdoba - Argentina

No dia 25/01/2013, saímos de Mendoza e partimos para Córdoba, só para passar a noite. Ouvimos falar que lá é bonito, mas não vimos nada demais na cidade. Acredito que nos arredores sim. 

Mas, no caminho para Córdoba, fomos presenteados pela beleza das montanhas e da vista do alto. Subimos 2.250 metros de altura. Para que imagine a altura de lá, subimos até as nuvens. Passamos entre elas. 




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32º dia: Resistencia - Argentina

No dia 26/01, saímos cedo de Córdoba. Passamos por Corrientes, cidade vizinha bem mais bonita. Foi um dia longo e cansativo de viagem.

Quando chegamos em Resistencia, nos decepcionamos um pouco rsrsrsrs... o caminho era bonito, mas a cidade não tem nada de belo. Voltando à memória, Resistencia (sem acento mesmo) foi a cidade em que acabou a luz quando a seleção brasileira foi jogar lá no ano passado... rsrsrs....

Ficamos lá só pra passar a noite. O dia seguinte seria muito melhor.



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33º e 34º dias: Foz do Iguaçu - Brasil


Finalmente, no dia 27/01, entramos em nosso país. Passamos pela aduana pra carimbar passaporte, mas depois ficamos sabendo que não era necessário.

Jantamos, chegamos no hotel e fomos descansar para a maratona do outro dia.

No dia seguinte, pela manhã, fomos conhecer uma das 7 maravilhas do mundo: as Cataratas do Iguaçu. Mas fomos com nossos jipes. Recomendaram-nos fazer o passeio de barco e a trilha Macuco, mas como estávamos esgotados, preferimos ir até as trilhas mais próximas mesmo. 


Todos felizes em poder beber água brasileira, depois de mais de 1 mês kkkkkkk - dentro do ônibus que leva às Cataratas do Iguaçu







Quatis entre turistas


Queríamos entrar no Paraguai naquela noite, mas ficamos sabendo que todas as lojas fecham às 16 horas. Daí combinamos com o motorista de uma van, Paulo, de entrar novamente na Argentina (Puerto Iguazú) para algumas comprinhas em um free shop. É muito melhor pagar um motorista para lhe levar lá pois é menos problemático para passar pela aduana (ele recomendou só a identidade). Combinamos também com ele de nos levar ao Paraguai na manhã do dia seguinte.

Acordamos cedinho e fomos ao Paraguai para fazer algumas compras. Isso quer dizer que podemos (quem sabe) acrescentar mais um país em nossa lista rsrsrsrs... apesar de só passarmos pelas lojas.

E então, ao meio-dia, pegamos estrada novamente. Nosso caminho para casa.



Por: Izabel
Editado por: Hailton Jr.


segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Do 27º ao 30º dias: Chile e Argentina

27º dia: Santiago - Chile


Na manhã do dia 21/01, ainda estávamos em Pucón. Lá mesmo nos despedimos de Josy, Cláudio e o neto Fernando. Eles nos acompanharam durante a expedição, mas de Pucón tomariam rumo ao Peru. 

Boa viagem, Josy, Cláudio e Fernando!!! Que aproveitem bastante o percurso até Peru! Legal demais ter conhecido vocês!!!

Depois saímos de Pucón para pegar estrada até Santiago do Chile. Lá seria só uma passagem. Não é nossa intenção fazer tour por cidade grande. A proposta é outra desde o começo.

Íamos até Chillán, mas conseguimos estender a viagem. Foi a melhor coisa que fizemos, saberão o porquê depois.

Chegando lá, fomos direto procurar o hotel. Mas lá é capital, cidade grande, tumultuada. O centrão se parece muito com Belo Horizonte, pelas ruas arborizadas, arquitetura barroca e suas subidas e descidas.

Tentando chegar ao hotel - foto de iPhone
Santiago é muito poluída e caótica. Ficamos lá só pra passar a noite mesmo.




Por: Izabel
Editado por: Hailton Jr.



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28º dia: Paso Los Libertadores - Argentina


Dia 22/01. Ficamos presos na estrada para subir os caracóis (Passo Libertadores entre Santiago e Mendoza), e a estrada fica fechada de 12 em 12h.

De dia, descem os carros da Argentina para o Chile e após as 20h sobem os carros do Chile para Argentina.


Foto de iPhone
Foto de iPhone
Momentos da fila kilométrica - fotos de iPhone

Chegamos na ruta lá pelas 14h e ficamos esperando dar 20h (Soda limonada). Para piorar, acabamos de subir (a estrada é insana...), passamos a aduana e logo a frente a polícia mandou todos encostarem. Havia caído uma barreira (coisa que descobrimos ser comum nesta época ali) e ficamos parados até 7h da manhã do dia seguinte.

Montamos a barraca, inflamos o colchão, nos enfiamos nos sacos de dormir... mas o frio era bravo. De manhã, perto das 7h, o guarda me informou que faziam 5 graus positivos naquele momento (e já tinha sol).

Fato positivo foi encontrarmos com duas equipes que correram o Dakar2013. Uma equipe de pickup Argentina com uma DodgeRAM fantástica e um caminhão gigante da equipe da Espanha... sem base os equipamentos e a estrutura da equipe espanhola!


Foto de iPhone
Foto de GoPro
Foto de GoPro
Fotos de iPhone

Quem não conhece, a famosa estrada é essa:

Assim, fizemos a travessia da Cordilheira dos Andes de carro a mais de 4.000 metros de altitude e passamos em um túnel por baixo do pico Aconcágua, o mais alto das Américas.


Momento em que estava a mais de 3000 metros de altura no GPS - foto de iPhone
Foto de iPhone
Por: Hailton Jr.

Izabel completando: "nesse dia, nem banho tomamos, impossível! Hotel lotado! Pelo menos conseguimos jantar alguma coisa."


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29º e 30º dias: Mendoza - Argentina



João, Roberta, Júnior e eu chegamos em Mendoza, terra das vinícolas, no dia 23/01/2013. Ficamos duas noites.

No mesmo dia da chegada, já à noite, conhecemos pessoalmente o jipeiro argentino Pablo Toto Peña, amigo de João, que é de um grupo de LR na internet. 


Júnior, Pablo, João e Ariel
As Land's de todos
Fonte do parque em Mendoza - Roberta e Izabel

Foi muito bacana. Ele nos levou a um parque da cidade para um piquenique com seus familiares durante um concerto musical. O parque estava lotado! Tudo muito bem organizado, as pessoas lá vão com suas famílias, levam suas mesinhas e cadeirinhas, lanches, espalham pela grama e cada um na sua. Ninguém incomoda ninguém. Pablo, esposa e familiares foram muito simpáticos com a gente. Gracias, Pablo!

O dia seguinte era dia de visitar vinícolas. Fomos só em uma, apesar de haver várias em Mendoza: Bodega López. Aprendemos sobre o processo de fabricação de vinhos com a guia Rocío. Esse foi um dia pra descansar da estrada!


Bodega López - foto de iPhone

Foto de iPhone

Foto de iPhone
Foto de iPhone


Por: Izabel

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Do 23º ao 26º dia - Argentina e Chile

23º e 24º dias:  Bariloche - Argentina

Foto - câmera Toninho

Não podemos deixar de citar o encontro com brasileiros de BH, Toninho e sua esposa, que também são jipeiros. Nós os conhecemos em Puerto Varas, depois de deixarmos o hotel (post anterior). Deixo aqui a foto com eles. Gente, eu não engordei, viu? rsrs... as roupas de inverno nos deixam enormes!





 


Para ir a Barilo, assim chamada pelos argentinos, passamos pelas aduanas novamente para entrar em Argentina. Mas antes da entrada, no caminho, avistamos o vulcão Osorno.

Ao fundo, o vulcão Osorno - Chile

Chegamos lá no dia 17/01/2013, e claro, em pleno verão, Barilo está sem neve mesmo. Fez calor, jeito de cidade litorânea. As montanhas estavam acinzentadas no lugar da neve. 

Se for para Bariloche, recomendo não se hospedar no centro ou proximidades. Muito agitada, muita gente, muito barulho. Fique em Villa La Angostura, super charmosa e mais calma. Ou vá para Cerro Catedral, que é onde tem o maior centro de esqui da América do Sul. Lindo lugar e bem tranqüilo, bom para descansar. Cada pousada mais bonita que a outra e com preço bom.
Fizemos passeios no teleférico para chegar ao topo da montanha. Foi a segunda vez nessa viagem. Tínhamos andado num teleférico no Glaciar de Ushuaia. Aí embaixo, só faltou foto do Alex e família:

Nós dentro do teleférico
João e Roberta
Fernando, Josy e Cláudio
Uma raposa no Cerro Catedral com um pouco de medo dos turistas
Alto de Bariloche



Há um lago em Bariloche, onde os argentinos e turistas curtem uma "prainha", mas sem areia e com muita pedra. Ficamos um bocado lá.


Foto de iPhone




O câmbio no centro de Bariloche está bom, mas não em casas de câmbio. Procure algumas lojas, pois a troca é mais vantajosa em qualquer moeda. E compre chocolates de Bariloche! Deliciosos! Recomendo Rapa Nui.




 



 
No dia 19/01, estávamos de saída para Pucón, mas antes, fomos nos despedir de Alex e sua família, de Brasília, que foi um de nossos companheiros nessa expedição. Ele estava retornando para casa, passando pelo sul do Brasil, pois tinha prazo para voltar. 

Alex, Mili, Ludmila e Juca, foi um prazer conhecer vocês! Espero que nos encontremos mais!!!


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25º e 26º dias: Pucón - Chile


Saindo de Barilo, dia 19/01, passamos por mais duas aduanas para entrar no Chile. Foi estressante. Também tinha detector de metais, tendo que passar toda a bagagem. Desde a própria aduana, já no Chile, avistávamos o vulcão Lanin. No chão, cinzas por toda a parte.


Vulcão Lanin


Que linda vista tínhamos pelo caminho até Pucón, bela cidade pra se visitar! Ficamos com vontade de voltar...


Chegando lá, observamos que haviam muita gente de fora também. Tudo muito charmoso, construções de madeira por toda parte. Muitas atividades e turismo pra se fazer por lá. Belos lagos!!! 

No centro de Pucón, Júnior, Cláudio e eu compramos um pacote na agência pra subir a pé o vulcão Villarrica no dia seguinte. O vulcão está em atividade e só poderíamos subir se a fumaça não estivesse muito baixa, que é tóxica. Fomos cedinho para a agência, mas para a nossa tristeza, havia muita fumaça logo de manhã e não pudemos subir. Recebemos nosso dinheiro de volta.

Mas não nos demos por satisfeitos. Todos nós (os três jipes) fomos para a base do vulcão que fica no parque de lá. Vimos o vulcão bem de perto.

Vulcão Villarrica
Foto de Iphone

À tardinha, fomos a um lago próximo pra relaxar e tomar algo pra refrescar. Estava lotado pelos banhistas!

Na cidade, há avisos por todas as partes:

Placas indicando caminhas de evacuação em caso de erupção vulcânica - foto de iPhone
Foto de iPhone
Na cidade, há uma espécie de semáforo que indica como está o vulcão naquele dia.


Aproveitamos todo o dia 20/01. Saímos de Pucón no dia 21/01 pela manhã em direção a Santiago, capital chilena.



Por: Izabel



quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Do 16º ao 19º dia - Argentina e Chile

16º e 17º dias: El Chaltén - Argentina

Estradas desérticas com interessantes formações. Antes de El Chaltén.

No dia 11/01/13 chegamos em El Chaltén e no dia 12/01 já amanhecemos para começar um dia cheio de passeios. É uma cidade da patagônia argentina que é muito linda, muito charmosa! E outra coisa que achamos interessante é que parece ser muito zen, "natureba", rústica, pitoresca! Digamos assim, meio "hipponga". Notamos que muitos jovens vão para lá, praticar suas aventuras.

El Chaltén à distância, no mirante.

É rodeada de montanhas e é lá que tem a famosa Fitz Roy.

Montanha Fitz Roy

El Chaltén é a capital argentina do trekking. Também havia muita gente para praticar escalada. Vai gente de vários países para lá. Essa cidade só abre 5 meses por ano, justamente no verão (que já é frio). Nos outros meses, a cidade fica fechada, nem os hotéis e restaurantes funcionam. Fica tudo gelado, debaixo de muita neve.

Nesse dia, fizemos um passeio pelo parque nacional, onde fomos descobrindo paisagens deslumbrantes!

No meio do percurso, um Defender 110 muito estiloso vinha passando e já acenamos para eles. Já pararam e vieram, muito simpáticos, nos cumprimentar. Era um casal de alemães que estavam fazendo uma viagem de 6 meses pela América do Sul. Batemos um papo, gastamos um bocado de inglês rsrsrs (o Júnior que nos ajudou bastante), pois eles não falavam praticamente nada de espanhol.

Casal de alemães que viajavam em sua LR (motor home)

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18º dia: Chile Chico - Chile


Saindo de El Chaltén no dia 13/01, rodamos bastante nesse dia em busca de um lugar pra passar a noite. Mas antes fomos nos encontrar com a turma toda em Bajo Caracoles, Argentina. Pensávamos em fazer os passeios por perto (Lago Posadas, Cueva de Las Manos), mas era complicado dormir ali naquele minúsculo povoado. Rodamos muito as áreas desérticas para chegar ali, que era um povoadinho no meio do nada! Paramos só pra abastecer e comer algum lanchinho (muitas vezes só oferecem sanduíches nesses lugares, tem hora que enjoa!). Lembram-se daquele filme "Um Drink no Inferno"? Igualzinho! rsrsrs... um bar e hospedagem no meio do deserto!

Bajo Caracoles no meio do deserto... no meio do nada!

Saindo de Bajo Caracoles com toda a turma

Ao sair de lá, foi um longo e cansativo percurso. Não conseguimos pegar a ruta 41, que dizem que é linda, pois estava em obra e não encontramos a entrada para ela. Tivemos que ir pela ruta 40 mesmo. Paramos em Perito Moreno, na Argentina, para passar a noite, mas rodamos toda a cidade e não achamos nenhum lugar para dormir. Até os acampamentos estavam lotados!!! Tentamos na cidade de Los Antiguos, mas devido a um festival da Cereja, não havia vaga em lugar nenhum mais!

Tivemos que passar por duas aduanas novamente, para poder passar pela fronteira do Chile (não passem nessa aduana de Los Antiguos, pelo amor de Deus! Fazem você descer toda a bagagem pra passar pelo detector de metais, só atrasa a vida!).

Ficamos em Chile Chico, no Chile, depois de passar pela fronteira. Achamos um hotel de última hora, só pra passar a noite também. Já estávamos super cansados.

Sobre os hotéis, quando terminar essa viagem, darei as dicas. Buenas noches!



Por: Izabel