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domingo, 3 de fevereiro de 2013

35° ao 37° dias de viagem: Brasil - voltando para casa

35° dia: Curitiba - Brasil

Depois de fazermos as compras no Paraguai pela manhã, no dia 28/01, pegamos estrada para ir para casa. Finalmente (felizmente ou não rsrs) era tempo de voltar para nosso aconchego. Nossa próxima parada: Curitiba - PR.

Mas antes, para não ficarmos mortos de cansaço, procuramos hotéis pelo GPS. Encontramos um. Mas fomos comer em uma lanchonete primeiro, já famintos. Passamos aquela noite em Curitiba para pegar a estrada pela manhã mesmo.



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36° dia: em direção à nossa terrinha - Brasil 

Saímos do hotel no dia 29/01 por volta das 10 horas da manhã. Rodamos uns 400 km até Guarujá. Preferimos fazer essa rota na volta, passando pelo litoral, para sair do trânsito de São Paulo. Paramos na estrada pra despedirmos de nossos companheiros e novos amigos também: João e Roberta, do LR vermelho. 


Um japa depois da viagem. João e Roberta conosco - foto de iPhone  (mais antiga)- desculpem o fotógrafo! rsrs

"João e Roberta, passamos por ótimos momentos e momentos de aperto também!!!! Bom demais ter conhecido vocês, foram nossos companheiros desde o início da viagem (em Registro - SP) até o fim (Guarujá - SP). Grande abraço, muita sorte e nos encontramos mais por aí!"


Foto de iPhone

Depois, seguimos viagem até nossa casa. Mas sair de Guarujá à tardinha até chegar em Timóteo não foi fácil não. Foi muito puxado! Mas decidimos ir direto. 



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37° e último dia: Timóteo - Brasil - nosso lar

Chegamos em Timóteo, MG, às 5 da manhã, no dia 31/01. Pegamos muita chuva e neblina na estrada. Acho que só vamos nos recuperar totalmente dessa expedição depois de uma semana.


Foto de iPhone

Ganhei uma bela dor no braço que perdura por dias...rsrs... também tentei não cochilar na volta, mas é impossível, o cansaço é maior! O Júnior está mais inteiro que eu! rsrsrs... e nosso jipe, sem comentários!! Esse foi valente!

Aprendemos várias lições que cada um leva para si. Algumas lições e dicas colocaremos aqui no blog em postagens futuras. 

E enfim, há outras jóias que sempre ficarão guardadas com a gente: a amizade que se conquista, o apoio que se dá e se recebe em meio às dificuldades e aprender a lidar com as particularidades de cada um.

Obrigada por fazerem parte dessa história durante toda a aventura na estrada: Moura, Roberta, Josely, Cláudio, Fernando, Alex, Mili, Juca e Ludmila, nossos companheiros do comboio da expedição. Agradecimentos aos amigos (landeiros ou não) e familiares que nos apoiaram também... impossível citar todos! Mas eles sabem quem são.

A gente acaba deixando coisas pequenas para trás e se depara com a imensidão desse mundo. Depois a gente logo percebe que essas coisas pequenas são mesmo minúsculas, microscópicas, nunca poderão lhe atingir, basta buscar outros horizontes, ser maior. Abrir a cabeça para outras culturas, outras formas de viver e para a natureza ali presente, lhe faz crescer dentro de si... lhe faz abrir a mente.



Por: Izabel

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Do 31º ao 34º dias: Argentina e Brasil

31º dia: Córdoba - Argentina

No dia 25/01/2013, saímos de Mendoza e partimos para Córdoba, só para passar a noite. Ouvimos falar que lá é bonito, mas não vimos nada demais na cidade. Acredito que nos arredores sim. 

Mas, no caminho para Córdoba, fomos presenteados pela beleza das montanhas e da vista do alto. Subimos 2.250 metros de altura. Para que imagine a altura de lá, subimos até as nuvens. Passamos entre elas. 




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32º dia: Resistencia - Argentina

No dia 26/01, saímos cedo de Córdoba. Passamos por Corrientes, cidade vizinha bem mais bonita. Foi um dia longo e cansativo de viagem.

Quando chegamos em Resistencia, nos decepcionamos um pouco rsrsrsrs... o caminho era bonito, mas a cidade não tem nada de belo. Voltando à memória, Resistencia (sem acento mesmo) foi a cidade em que acabou a luz quando a seleção brasileira foi jogar lá no ano passado... rsrsrs....

Ficamos lá só pra passar a noite. O dia seguinte seria muito melhor.



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33º e 34º dias: Foz do Iguaçu - Brasil


Finalmente, no dia 27/01, entramos em nosso país. Passamos pela aduana pra carimbar passaporte, mas depois ficamos sabendo que não era necessário.

Jantamos, chegamos no hotel e fomos descansar para a maratona do outro dia.

No dia seguinte, pela manhã, fomos conhecer uma das 7 maravilhas do mundo: as Cataratas do Iguaçu. Mas fomos com nossos jipes. Recomendaram-nos fazer o passeio de barco e a trilha Macuco, mas como estávamos esgotados, preferimos ir até as trilhas mais próximas mesmo. 


Todos felizes em poder beber água brasileira, depois de mais de 1 mês kkkkkkk - dentro do ônibus que leva às Cataratas do Iguaçu







Quatis entre turistas


Queríamos entrar no Paraguai naquela noite, mas ficamos sabendo que todas as lojas fecham às 16 horas. Daí combinamos com o motorista de uma van, Paulo, de entrar novamente na Argentina (Puerto Iguazú) para algumas comprinhas em um free shop. É muito melhor pagar um motorista para lhe levar lá pois é menos problemático para passar pela aduana (ele recomendou só a identidade). Combinamos também com ele de nos levar ao Paraguai na manhã do dia seguinte.

Acordamos cedinho e fomos ao Paraguai para fazer algumas compras. Isso quer dizer que podemos (quem sabe) acrescentar mais um país em nossa lista rsrsrsrs... apesar de só passarmos pelas lojas.

E então, ao meio-dia, pegamos estrada novamente. Nosso caminho para casa.



Por: Izabel
Editado por: Hailton Jr.


segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Do 27º ao 30º dias: Chile e Argentina

27º dia: Santiago - Chile


Na manhã do dia 21/01, ainda estávamos em Pucón. Lá mesmo nos despedimos de Josy, Cláudio e o neto Fernando. Eles nos acompanharam durante a expedição, mas de Pucón tomariam rumo ao Peru. 

Boa viagem, Josy, Cláudio e Fernando!!! Que aproveitem bastante o percurso até Peru! Legal demais ter conhecido vocês!!!

Depois saímos de Pucón para pegar estrada até Santiago do Chile. Lá seria só uma passagem. Não é nossa intenção fazer tour por cidade grande. A proposta é outra desde o começo.

Íamos até Chillán, mas conseguimos estender a viagem. Foi a melhor coisa que fizemos, saberão o porquê depois.

Chegando lá, fomos direto procurar o hotel. Mas lá é capital, cidade grande, tumultuada. O centrão se parece muito com Belo Horizonte, pelas ruas arborizadas, arquitetura barroca e suas subidas e descidas.

Tentando chegar ao hotel - foto de iPhone
Santiago é muito poluída e caótica. Ficamos lá só pra passar a noite mesmo.




Por: Izabel
Editado por: Hailton Jr.



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28º dia: Paso Los Libertadores - Argentina


Dia 22/01. Ficamos presos na estrada para subir os caracóis (Passo Libertadores entre Santiago e Mendoza), e a estrada fica fechada de 12 em 12h.

De dia, descem os carros da Argentina para o Chile e após as 20h sobem os carros do Chile para Argentina.


Foto de iPhone
Foto de iPhone
Momentos da fila kilométrica - fotos de iPhone

Chegamos na ruta lá pelas 14h e ficamos esperando dar 20h (Soda limonada). Para piorar, acabamos de subir (a estrada é insana...), passamos a aduana e logo a frente a polícia mandou todos encostarem. Havia caído uma barreira (coisa que descobrimos ser comum nesta época ali) e ficamos parados até 7h da manhã do dia seguinte.

Montamos a barraca, inflamos o colchão, nos enfiamos nos sacos de dormir... mas o frio era bravo. De manhã, perto das 7h, o guarda me informou que faziam 5 graus positivos naquele momento (e já tinha sol).

Fato positivo foi encontrarmos com duas equipes que correram o Dakar2013. Uma equipe de pickup Argentina com uma DodgeRAM fantástica e um caminhão gigante da equipe da Espanha... sem base os equipamentos e a estrutura da equipe espanhola!


Foto de iPhone
Foto de GoPro
Foto de GoPro
Fotos de iPhone

Quem não conhece, a famosa estrada é essa:

Assim, fizemos a travessia da Cordilheira dos Andes de carro a mais de 4.000 metros de altitude e passamos em um túnel por baixo do pico Aconcágua, o mais alto das Américas.


Momento em que estava a mais de 3000 metros de altura no GPS - foto de iPhone
Foto de iPhone
Por: Hailton Jr.

Izabel completando: "nesse dia, nem banho tomamos, impossível! Hotel lotado! Pelo menos conseguimos jantar alguma coisa."


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29º e 30º dias: Mendoza - Argentina



João, Roberta, Júnior e eu chegamos em Mendoza, terra das vinícolas, no dia 23/01/2013. Ficamos duas noites.

No mesmo dia da chegada, já à noite, conhecemos pessoalmente o jipeiro argentino Pablo Toto Peña, amigo de João, que é de um grupo de LR na internet. 


Júnior, Pablo, João e Ariel
As Land's de todos
Fonte do parque em Mendoza - Roberta e Izabel

Foi muito bacana. Ele nos levou a um parque da cidade para um piquenique com seus familiares durante um concerto musical. O parque estava lotado! Tudo muito bem organizado, as pessoas lá vão com suas famílias, levam suas mesinhas e cadeirinhas, lanches, espalham pela grama e cada um na sua. Ninguém incomoda ninguém. Pablo, esposa e familiares foram muito simpáticos com a gente. Gracias, Pablo!

O dia seguinte era dia de visitar vinícolas. Fomos só em uma, apesar de haver várias em Mendoza: Bodega López. Aprendemos sobre o processo de fabricação de vinhos com a guia Rocío. Esse foi um dia pra descansar da estrada!


Bodega López - foto de iPhone

Foto de iPhone

Foto de iPhone
Foto de iPhone


Por: Izabel

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Do 23º ao 26º dia - Argentina e Chile

23º e 24º dias:  Bariloche - Argentina

Foto - câmera Toninho

Não podemos deixar de citar o encontro com brasileiros de BH, Toninho e sua esposa, que também são jipeiros. Nós os conhecemos em Puerto Varas, depois de deixarmos o hotel (post anterior). Deixo aqui a foto com eles. Gente, eu não engordei, viu? rsrs... as roupas de inverno nos deixam enormes!





 


Para ir a Barilo, assim chamada pelos argentinos, passamos pelas aduanas novamente para entrar em Argentina. Mas antes da entrada, no caminho, avistamos o vulcão Osorno.

Ao fundo, o vulcão Osorno - Chile

Chegamos lá no dia 17/01/2013, e claro, em pleno verão, Barilo está sem neve mesmo. Fez calor, jeito de cidade litorânea. As montanhas estavam acinzentadas no lugar da neve. 

Se for para Bariloche, recomendo não se hospedar no centro ou proximidades. Muito agitada, muita gente, muito barulho. Fique em Villa La Angostura, super charmosa e mais calma. Ou vá para Cerro Catedral, que é onde tem o maior centro de esqui da América do Sul. Lindo lugar e bem tranqüilo, bom para descansar. Cada pousada mais bonita que a outra e com preço bom.
Fizemos passeios no teleférico para chegar ao topo da montanha. Foi a segunda vez nessa viagem. Tínhamos andado num teleférico no Glaciar de Ushuaia. Aí embaixo, só faltou foto do Alex e família:

Nós dentro do teleférico
João e Roberta
Fernando, Josy e Cláudio
Uma raposa no Cerro Catedral com um pouco de medo dos turistas
Alto de Bariloche



Há um lago em Bariloche, onde os argentinos e turistas curtem uma "prainha", mas sem areia e com muita pedra. Ficamos um bocado lá.


Foto de iPhone




O câmbio no centro de Bariloche está bom, mas não em casas de câmbio. Procure algumas lojas, pois a troca é mais vantajosa em qualquer moeda. E compre chocolates de Bariloche! Deliciosos! Recomendo Rapa Nui.




 



 
No dia 19/01, estávamos de saída para Pucón, mas antes, fomos nos despedir de Alex e sua família, de Brasília, que foi um de nossos companheiros nessa expedição. Ele estava retornando para casa, passando pelo sul do Brasil, pois tinha prazo para voltar. 

Alex, Mili, Ludmila e Juca, foi um prazer conhecer vocês! Espero que nos encontremos mais!!!


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25º e 26º dias: Pucón - Chile


Saindo de Barilo, dia 19/01, passamos por mais duas aduanas para entrar no Chile. Foi estressante. Também tinha detector de metais, tendo que passar toda a bagagem. Desde a própria aduana, já no Chile, avistávamos o vulcão Lanin. No chão, cinzas por toda a parte.


Vulcão Lanin


Que linda vista tínhamos pelo caminho até Pucón, bela cidade pra se visitar! Ficamos com vontade de voltar...


Chegando lá, observamos que haviam muita gente de fora também. Tudo muito charmoso, construções de madeira por toda parte. Muitas atividades e turismo pra se fazer por lá. Belos lagos!!! 

No centro de Pucón, Júnior, Cláudio e eu compramos um pacote na agência pra subir a pé o vulcão Villarrica no dia seguinte. O vulcão está em atividade e só poderíamos subir se a fumaça não estivesse muito baixa, que é tóxica. Fomos cedinho para a agência, mas para a nossa tristeza, havia muita fumaça logo de manhã e não pudemos subir. Recebemos nosso dinheiro de volta.

Mas não nos demos por satisfeitos. Todos nós (os três jipes) fomos para a base do vulcão que fica no parque de lá. Vimos o vulcão bem de perto.

Vulcão Villarrica
Foto de Iphone

À tardinha, fomos a um lago próximo pra relaxar e tomar algo pra refrescar. Estava lotado pelos banhistas!

Na cidade, há avisos por todas as partes:

Placas indicando caminhas de evacuação em caso de erupção vulcânica - foto de iPhone
Foto de iPhone
Na cidade, há uma espécie de semáforo que indica como está o vulcão naquele dia.


Aproveitamos todo o dia 20/01. Saímos de Pucón no dia 21/01 pela manhã em direção a Santiago, capital chilena.



Por: Izabel



terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Do 20º ao 22º dia - Chile

Dia 14/01: Coyhaique - Chile

Saímos de Chile Chico e fomos em direção a Coyhaique, uma cidade do interior assim como a maioria em que nos instalamos.

Que lindas as paisagens até Coyhaique! Começa aí a Carretera Austral, com sua beleza inigualável! Lagos azuis-claros espelhados, montanhas imponentes.





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Dia 15/01:  Chaitén - Chile

Nesse dia, nos levantamos cedo e pegamos muito rípio, mas muito! Percorremos a Carretera Austral (rodovia do sul do Chile), subindo e descendo serra. Saindo de Coyhaique para pegar essa estrada, é preciso muito cuidado, pois tem muita subida e muito precipício. Além do mais, a estrada é muito estreita. Algumas vezes, passam alguns veículos correndo muito e tem muitas curvas. Cautela redobrada!

Mas o que compensa é que as paisagens são exuberantes! Chile é incrível!

Durante a tarde, passamos por uma cidade chamada Puyuhuapi, que é muito bonita, mas lá encontramos essa placa da foto abaixo: 


Em Puyuhuapi
Outro ângulo - foto de iPhone
Medo!

À noite (já eram umas 22 horas e ainda não tinha escurecido - por esses lados, o sol se põe muito tarde) chegamos em Chaitén, uma cidade destruída pelo vulcão com o mesmo nome que entrou em erupção em 2008. Evacuaram todos os habitantes e tornou-se uma cidade-fantasma. Até hoje tem esse aspecto, apesar de ser sido fundada novamente, mas agora com poucos habitantes. Há ainda muitos rastros de destruição, muitas casas abandonadas.


Estava chegando e tirei algumas fotos da cidade-fantasma Chaitén

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Dia 16/01: Puerto Montt e Puerto Varas - Chile

Saindo cedo de Chaitén, pegamos um navio para Puerto Montt, com transporte para nossos veículos. Ficamos 12 horas viajando pelo mar. Ficou mais barato do que ir por terra e pegando barcos para chegar em cada caleta, pois o navio vai direto. 

Desembarcamos à noite em Puerto Montt, mas lá os hotéis são mais caros. Então, decidimos ir para Puerto Varas para hospedagem, que fica mais ou menos a 13 km de distância. Nosso destino do dia seguinte será Bariloche.

Carros entrando no navio - foto de iPhone



Por: Izabel