Uma observação sobre o post anterior: as lhamas que mencionamos, na verdade, são guanacos, um tipo de lhama da patagônia. São um pouco menores e menos peludas.
No dia 03/01, saímos de Río Gallegos, Argentina, e passamos por duas aduanas. A primeira é de saída da Argentina e entrada no Chile. Embarcamos em uma balsa e logo fomos para a segunda aduana que é de saída do Chile e entrada na Argentina, o oposto da outra.
No dia 03/01, saímos de Río Gallegos, Argentina, e passamos por duas aduanas. A primeira é de saída da Argentina e entrada no Chile. Embarcamos em uma balsa e logo fomos para a segunda aduana que é de saída do Chile e entrada na Argentina, o oposto da outra.
Muita burocracia, meio confuso no começo, mas depois a gente pega o jeito. Na fronteira do Chile, todos os carros passam por uma revisão. Eles examinam se levamos frutas, verduras ou algum outro material orgânico, porque é proibido. Não há problema se forem alimentos industrializados (biscoitos, pacotes de salgados, etc.).
Antes da segunda fronteira, o asfalto acaba e começa a estrada sem asfalto que é um rípio. Muito buraco e costelas, necessita muito cuidado. Depois de mais de 100 km de rípio, aí vem asfalto novamente.
Fomos subindo uma estrada em uma serra, e quase chegando em Ushuaia, já escurecendo, nos deparamos com as belas montanhas, que mesmo no verão de lá, ainda estavam nevadas. Era uma cena fantástica, que parecia irreal, coisa de filme. Aquela paisagem saltava aos nossos olhos!
Fazia um frio de lascar! Todos os lugares que entrávamos tinha aquecimento, pois impossível ficar sem. Se era assim no verão, imagine durante o inverno, quando a cidade fica em pura neve? Lá tem um parque de esqui, Cerro Castor, o mais austral do mundo.
Nosso hotel ficava a 6 km da cidade, bem pertinho. Durante todo o dia, almoçávamos por lá e logo depois, íamos para alguma cafeteria, tomar um cafezinho espresso. Muito bonita a cidade, tem um certo ar europeu. Cidade limpa, casas bonitas, a maioria de madeira. Tinha gente de toda a parte por lá, vários idiomas...
Comida típica: cazuela de centolla (tipo de caranguejo) e polvo |
No segundo dia, fomos passear de barco para conhecer alguns animais e pontos importantes do lugar. Além do nosso grupo que era de 11 pessoas, havia argentinos, americanos, japoneses, italianos. Estava bastante frio, mas o barco era aquecido em seu interior e a equipe que nos levou era muito bacana! O comandante era brasileiro e a tripulação, argentina.
Saindo do cais |
Foto GoPro |
No último dia em que ficamos em Ushuaia, fomos andar de teleférico no Glaciar Marcial. Nesse dia, fez um frio terrível, um vento gelado no rosto. Subimos todos no teleférico debaixo de um chuvisco gelado. Eu fiquei com as pernas tremendo e meu marido mal conseguia falar, endureceu o maxilar de tanto frio! rsrs... Era impossível ficar sem alguma proteção no rosto. Chegamos lá em cima, no pé das montanhas, e nesse dia começou a nevar, deixando-as mais branquinhas. Com certeza, ali, estava zero ou abaixo de zero. Fiquei com um pouco de receio, mas a sensação de pisar na neve é muito boa!
E até agora estamos indo bem, nenhum resfriado, gripe, nada dessas chatices. Mas trouxemos uma maletinha cheia de remédios e estamos tomando muito cuidado, mantendo sempre o corpo bem aquecido, sempre com cachecol e tudo mais. Como todo os ambientes têm aquecedores, o ar fica muito seco e daí sempre acordamos com a garganta seca e a pele com ressecamento também.
Estamos estranhando muito o horário. Nessa parte da América do Sul, o sol só se põe completamente lá pelas 11:30 da noite. Segue abaixo uma foto jantando em plena luz do dia ainda, e já era quase 11 horas da noite:
Foto GoPro |
Foto GoPro |
Estamos estranhando muito o horário. Nessa parte da América do Sul, o sol só se põe completamente lá pelas 11:30 da noite. Segue abaixo uma foto jantando em plena luz do dia ainda, e já era quase 11 horas da noite:
Foto iPhone |
Ushuaia é linda... mas ainda temos muita beleza pra ver... e pasmem: lugares mais exuberantes ainda!
Texto: Izabel
Editado por: Hailton